quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A chuva

Ontem chorei todas as lágrimas com a chuva
Um temporal se formou, a cidade viu minhas lágrimas limparem os telhados das casas adormecidas
Os trovões que te despertaram era minha ira das tuas promessas vazias
O vento que abriu sua janela era meu grito a perguntar porquê?
Um grito que correu o mundo e trouxe como única resposta que tua alma não sofre
Tú, ser tão desprovido de sentimento, que me imundou e abandonou ....
Tú que faz de minha dor escada pra sua ascensão
Tú que tanto me enganou
Tú podes como gênio ter enganado meus olhos, ludibriado meus sentidos
Tú se fez oasis aos meus olhos, escondendo que és deserto em tua alma
Ser que tanto amei e me dediquei
Ser que mostrava infinita beleza
Ser que imundou minha vida de escuridão
Essa foi a paga que tu me deste.
Aqui, somente aqui jazirá toda minha ira por ti
Aqui nessas linhas e em mais lugar algum
Não jogarei no vento as palavras que meu coração grita
Pois tais palavras não salvariam minha própria alma
Alma adormecida que você acordou e agora queima ao chamar teu nome.

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