segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Eu não sei

Não sei a quantidade das estrelas
Não sei quantos litros de água existem no mar
Nem sei quantas nuvens cobrem o céu
Sei apenas na minha insignificância do meu próprio eu
Deste sim eu conheço, talvez não tão bem como deveria
Ou simplesmente finjo que não o que mais me machuca em mim mesmo
Sei das dores da minha alma, essas feridas enormes
Que tento em vão sufocar no cantinho mais escuro da planta dos meus pés
É mas elas sangram, e emergem no meu coração
Então doi
Dói muito a falta de ter
Dói as dobraduras do passado do que já tive
Dói o que suportei por achar que era certo e não era
Dói as atitudes de pessoas que confiávamos e nos enganaram
Dói
Mas não deveria doer tanto
Afinal existem sim as derrotas, mas também muitas vitórias
A vida é assim cheia de altos e baixos
Fazer o que né
Hoje eu nego o amor, um amor tão intenso que vive em mim
Ou que deveria existir não sei bem
Talvez seja carência ou falta do que fazer nas poucas horas vagas do dia
Não sei . . . . .
Quem sabe a vida seja afinal um monte de incertezas
E exatamente esse não saber que faz a vida ser essa grande aventura.