quarta-feira, 20 de julho de 2011

A morte do Amor

Eu sempre digo que o amor não morre de causa fulminante ou acidente fatal, o amor morre mais como uma tortura diária e seu carrasco é a mágoa.
A mágoa que faz cada pedacinho do imenso amor ir se quebrando em mil pedaços com o martelo dos sonhos não compartilhados, as agulhas do egoísmo, a faca dos desejos nunca ditos, finalizando-se no conta gotas das lágrimas.
Uma mistura tão simples água e sal, que por muitas vezes são o fator de morte da alma apaixonada.
A morte do amor é imensamente triste, sorrateira ela vai definhando o sentimento pelas beiradas dando lugar as dores do ser, porque não são dores constatáveis no organismo, são dores sentidas na alma.
A quem duvide da dor imensa que um amor gerado mas não vingado pode causar, são pessoas que não mensuram o tamanho da dor que é sonhar algo e de repente sem motivo aparente por uma besteira ou simplesmente palavras não ditas, ninguém pode medir isso.
A dor de cada um, a dor do antes de se ver a indiferença do outro, a dor do durante da decisão da separação tomada, a dor do depois das lembranças.
A dor !!

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