sábado, 7 de novembro de 2009

Calor


O vento que povoa meu quarto não é metade da minha necessidade de ar quando estou sem vc
Ao tocar minha pele relembro momentos tão nossos que nem a poeira pode levar
Meu corpo nú te espera
Imperativo sob uma cadeira de veludo vermelho
Lindo sob a luz da Lua, simples e belo ostentando como único adorno o colar de pérolas que me deste
Sinto o frio do seu corpo a me tocar
Meu sangue incendeia ao implorar teu sumo.
O escuro dos cantos toma conta do quarto e a Lua se esconde nas nuvens
Para não enxergar a profanação de minha cama
Os libidinosos atos de nossos corpos a se tocar, se esfregar
O ato de se possuirem sem pudores ou medos
Os limites quebrados um a um
No simples sentido do prazer
E mesmo que meu corpo já tão entregue ao ponto de negar a propria vida q corre em minhas veias
Quando vejo seus olhos brilharem vermelhos com meu sangue que te dá vida
Sinto que minha missão acabou e que servi a ti meu amo e senhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário